Olá a todos.
Na continuação lógica dos anteriores artigos começa hoje a parte final da montagem deste modelo que já leva uns bons meses de fotografias, explicações e dicas para ajudar todos aqueles que necessitem.
Este Tyrrell tem sido um modelo muito fácil de montar pois todas as peças pareceram-me logo desde o inicio muito bem trabalhadas, sem muitos erros de moldagem e defeitos, aliada a esta notória qualidade está também a facilidade de pintura das mesmas peças, sem grandes esquemas de cores que exijam as chamadas "máscaras" que tantas vezes nos provocaram verdadeiras dores de cabeça.
Finalmente os decalque foram também muito fáceis de colocar só precisando de ter um pouco de atenção para evitar que as grandes listas brancas ficassem desalinhadas e fora do eixo central do carro, depois veio a já habitual camada de verniz para selar tudo e conferir um brilho muito vivo ao modelo e já estava, finalmente já tinha todas as peças prontas para começar a montagem final.
Nesta fase decidi começar por algo bem simples, a montagem do conjunto da suspensão dianteira e dos cubos das rodas na monocoque, foi uma operação muito simples de efectuar devido à configuração dos braços da suspensão que, como podem ver nas imagens estavam preparados pela Tamiya para serem encaixados nos pinos que a monocoque possui em ambos os lados.
Na altura aproveitei também para montar na sua posição final a barra de direcção e os tirantes que fazem a ligação entre os braços inferiores e os amortecedores que estão escondido dentro da peça central (neste modelo não se vêm por isso a Tamiya nem se preocupou em moldá-los) e o conjunto composto pelos discos de travão, os cubos das rodas e as entradas de ar para arrefecimento dos travões.
Mesmo assim decidi utilizar um pouco de cola para fortalecer todo o conjunto ao invés de deixar as peças encaixadas, a utilização da cola é aconselhada para dar um pouco mais de resistência a estes componentes que no futuro irão suportar todo o peso do modelo quando o mesmo já estiver terminado e apoiado numa base ou simplesmente sobre ele próprio.
Nesta fase temos que ter mesmo muita atenção porque qualquer erro nesta fase da montagem no que toca ao alinhamento horizontal e vertical destas peças, se não tomarmos as devidas precauções podemos comprometer definitivamente o resultado final e ficarmos com um modelo que não toca com todas as rodas no chão, por isso muita atenção neste particular, mais vale perdermos uns minutos extra nas verificações durante a colagem do que depois já não conseguirmos descolar estas peças tão frágeis para corrigir-mos aquilo que correu mal.
Como não há bela sem senão durante a montagem destas peças tive que manusear com muita frequência e em várias posições a monocoque, fosse para fazer o encaixe das peças, para efectuar a colagem e finalmente para verificar todo o alinhamento destes conjuntos antes da cola começar a fazer efeito e a secar.
Numa das vezes, sem reparar tentei segurar a peça pela zona do habitáculo e o pior aconteceu, parti um dos espelhos retrovisores, neste caso, o do lado direito, na altura fiquei um pouco preocupado com este acontecimento grave mas depois notei que este percalço era de fácil resolução, o espelho tinha-se partido junto à zona que faz a união com a monocoque e não a meio dos apoios ou mesmo em cima, desta forma a reparação deste estrago inesperado será muito fácil e praticamente não existiram marcas de algo ter acontecido ao retrovisor quando tudo estiver resolvido.
De qualquer forma, pelo bem deste modelo só voltarei a colar a peça no lugar quando o modelo já estiver praticamente terminado pois ainda vou ter que segurar por mais algumas vezes a monocoque para a montar no fundo do carro e também para lhe colar o nariz e o interior do habitáculo...
E assim terminamos mais um pequeno capítulo, como podem ver às vezes acontecem-nos alguns azares durante a construção deste modelos, quase sempre com as peças mais delicadas mas o que interessa é seguirmos sempre em frente, não desanimarmos ou desistirmos assim que nos apareça alguma adversidade, pois é através da nossa força de vontade que conseguimos transformar simples caixas de peças por colar e pintar em modelos vistosos e dos quais nos orgulhamos tanto!
Um grande abraço a todos.
Pedro Costa
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