Olá a todos.
Hoje volto de novo à carga com mais um daqueles desenhos denominados "cutaways", Desenhos feitos por verdadeiros artistas onde se podem ver praticamente todas as características mecânicas de um determinado veículo.
Estes desenhos costumam ser muito claros, explícitos e muito bons para quem gosta de apreciar as complexidades ou segredos de um carro, moto ou outro tipo qualquer de máquina.
No meu caso, costumo utilizá-los quase sempre para tirar eventuais dúvidas que me possam surgir na construção de um kit, já por diversas vezes recorri a estas verdadeiras obras de arte para ver onde ficavam certos componentes mecânicos, onde os mesmos estavam conectados, e muitas mais coisas que me atormentavam a cabeça na minha contínua demanda para fazer cada carro o mais fiel possível.
Para hoje, tenho para vos mostrar um belo desenho de uma das máquinas mais estravagantes que povoaram os boxes nos idos anos de 60, falo-vos hoje do Lotus 63.
Este carro foi um completo fiasco, uma daquelas obras que provavelmente Colin Chapman se arrependeu de ter feito, por muitos e muitos anos, a ideia até poderia ter funcionado mas na altura era quase impossível de se fazer o que ele tentou com a pouca tecnologia que existia, se fosse hoje, com os engenheiros a recorrerem cada vez mais à electrónica provavelmente a coisa até podia ter um certo êxito.
Mas então o que tinha este carro de tão diferente em relação aos outros? Tinha tracção às quatro rodas!! E esta?
É por isso que eu gosto tanto de apreciar estes desenhos, se puderem, olhem bem com atenção para todos os detalhes e lá bem no interior do carro lá estão eles, os dois diferenciais, o dianteiro e o traseiro, interligados por um veio de transmissão que estava acoplado à caixa de velocidades, desta vez colocada em posição central.
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