Sunday, March 6, 2011

Vídeo - Too Fast to Race


Olá a todos.

Ontem ao ler alguns Sites e Blogs repararei que se passavam exactamente 25 anos sobre um dos mais graves acidentes em provas de Rally, foi no dia 5 de Março de 1986 que Joaquim Santos ao volante de um Ford RS200 se despistou durante a classificativa da Lagoa Azul no Rali de Portugal.

Deste acidente resultaram dois mortos e vários feridos e logo ali foi reacendida a discussão sobre as máquinas que na altura disputavam o WRC, eram verdadeiras bombas sobre rodas, com carrocerias em fibra de vidro, motores super potentes e quase nenhuma segurança para os pilotos.

Muitos deles já começavam a questionar se conseguiam dominar estas máquinas em estradas que muitas vezes pareciam autênticos túneis humanos, tal era a quantidade de espectadores que rodeavam as bermas das classificativas, muitos deles até desafiavam os próprios pilotos ficando na frente dos carros até ao último momento.



Este tipo de comportamentos era mais evidente em Ralis como o Vinho do Porto em Portugal, na Córsega e também no Sanremo em Itália, todos sabiam que a tragédia iria acontecer um dia, que estava iminente e que quando a mesma acontecesse era a prova provada que os Grupo B eram carros indomáveis e demasiado potentes para disputar classificativas.

Em Portugal foi dada a primeira estocada nesta classe, não acabou logo na altura, mas quase dois meses depois tivemos o segundo capitulo de um filme de terror que ninguém queria ver, Henri Toivonen e o seu navegador Sergio Cresto morrem carbonizados depois de se despistarem e caírem por uma ravina durante a volta à Córsega de 1986, o seu Lancia Delta S4 explodiu literalmente (os depósitos de gasolina ficavam por baixo dos bancos dos pilotos), ali, naquele dia foi declarado o fim do Grupo B, nunca mais veríamos estes carros em acção.

Para nos lembrarmos de como eram lindos, monstruosos a nível de potência e competitivos deixo-vos aqui um belo filme, ele conta-nos a história dos carros de Rali mais potentes de sempre:




Um grande abraço.

Pedro Costa

No comments:

Post a Comment