Lotus 56B Turbine - Gold Leaf Team Lotus
Lotus 56B Turbine - World Wide Racing
Olá a todos.
Já me andava a interrogar sobre a continuidade desta série de desenhos que o Araré Novaes começou a publicar no mês passado e que representam os modelos que Emerson Fittipaldi conduziu ao longo da sua longa carreira.
Mas afinal a espera valeu bem a pena porque desta vez temos a continuação da homenagem a triplicar, são logo três desenhos de uma só vez que mostram de uma assentada como foi o ano de 1971, bastante sabático para o piloto Brasileiro.
Neste ano a Lotus ainda se tentava refazer da perda do seu piloto número 1, o Austríaco Jochen Rindt que tinha falecido no ano anterior durante os treinos para o Grande Prémio de Itália, mesmo assim tinham conseguido conquistar o ceptro a titulo póstumo mas nem isso tinha feito esquecer o final trágico da temporada anterior.
Para 1971 a Lotus apostou no modelo 72C nos dois primeiros GPs da temporada e logo depois no novo 72D, uma evolução natural do carro do ano anterior mas os resultados não apareceram sob a forma de vitórias, muito pelo contrário, o melhor resultado de Fittipaldi foi um segundo lugar na Áustria, em Zeltweg, durante o ano à a salientar ainda dois terceiros lugares e um quinto no Grande Prémio de Mónaco, no final do ano Fittipaldi termina na 6ª posição com apenas 16 pontos.
Mas, ao longo do ano Fittipaldi faz ainda três incursões com um modelo completamente novo, o Lotus 56B propulsionado por uma turbina a gás fabricada pela Pratt & Whitney, a primeira das provas disputadas com este modelo é no circuito de Brand Hatch numa prova extra campeonato e depois em Hockenheim numa prova de Fórmula 5000.
A terceira vez acontece no grande Prémio de Itália onde a própria Lotus corre sob outro nome como equipe World Wide Racing, esta foi a forma de que Colin Chapman arranjou de poder participar no GP sem ver os seus modelos arrestados se por acaso corresse com o nome oficial da equipa, o habitual "Gold Leaf Team Lotus".
Desde o acidente do ano anterior que vitimara Rindt que as autoridades Italianas tentavam fazer prova que o acidente tinha tido origem criminosa devido à negligência de Chapman em permitir que os seus carros treinassem sem os ailerons, esta foi pois a principal causa do acidente do Austríaco que perdeu todo o apoio aerodinamico quando se preparava para abordar a curva Parabólica de Monza, o resto todos nós sabemos....
Um grande abraço.
Pedro Costa
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