Sunday, January 16, 2011

Lotus 97T - Os Decalques que Faltavam


Olá a todos.

Os modelistas de todo o mundo não precisaram de muito tempo de espera até sair no mercado a "peça" que faltava para completar o novo kit da Fujimi, o Lotus 97T na versão que correu e venceu o Grande Prémio de Portugal naquela que viria a ser a primeira de muitas conquistas de Ayrton Senna.


Logo assim que o modelo foi lançado todos nós reparamos que o desenho da caixa não incluía os patrocínios da J.P.S., a marca de tabaco que celebrizou muitas das decorações da Lotus, na altura pensou-se que seria poderia ser só no exterior da caixa, para evitar a publicidade ao tabaco e que, dentro a marca Japonesa optasse por incluir os decalques para se fazer o modelo completo.


Essa expectativa saiu gorada passados alguns dias, assim que as primeiras fotos do modelo concluído foram postas a circular no Site do fabricante tornou-se bastante óbvio que este modelo seria lançado sem a publicidade que o tornou famoso, mais uma lei proibitiva que classifica estes modelos históricos como estando a fazer publicidade proibida...quando será que finalmente estes burocratas vão entender que isto é história, o modelo tinha decoração de uma tabaqueira na altura, venceu provas, faz parte da memória colectiva, então porquê proibir a sua comercialização por inteiro, assim estão a adulterar a verdade histórica e desportiva!


Na altura que apresentei as primeiras imagens deste modelo disse também que não deveriam passar muitos meses, ou melhor, dias até que os fabricantes de decalques colocassem no mercado a folha correcta com todas as marcas correctas, e assim foi, a Indycals foi a primeira e já apresentou a sua folha com todos os patrocinios que nos vão permitir (finalmente) fazer o carro com que Senna brilhou no Estoril, para quem quiser deixo aqui o Site deste pequeno fabricante de decalques que com a sua visão conseguiu fazer aquilo que muitos tentam evitar, apagar a história à custa de leis descabidas e bacocas...


Enfim, ideias de quem não tem mais nada com que implicar...

Um grande abraço.

Pedro Costa

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