Wednesday, January 12, 2011

Desenhos - As Transparências ou "Cutaways" - Alpine Renault A110



Olá a todos.

Hoje tenho mais um desenho de um modelo que marcou uma época, e para além disso marcou também uma tendência no desporto motorizado, numa altura em que os carros de competição eram quase todos conhecidos por serem baixos, pouco largos e com uma característica muito comum a todos eles, uma moda podemos dizer, pois a tendência era a utilização de motor central ou traseiro.

O modelo de hoje é desses expoentes máximos de um tempo que se tornou regra, o Alpine Renault A110.

Vamos então a uma pequena história sobre este modelo, baseada num artigo da Wikipédia:


"O Alpine A110, também conhecido como "Berlinette", foi um carro desportivo produzido pela fabricante Francesa Alpine de 1961 até 1977. O A110 foi equipado com vários motores Renault e foi apresentado em 1961 como uma evolução natural do A108.


Assim como os outros Alpines vendidos ao público, o A110 usava muitas peças da Renault, porém, ao passo que o A108 foi projectado sobre a mecânica de um Gordini, o A110 utilizava peças do R8.
 

A principal diferença entre ele e o A108 coupé foi o novo desenho da traseira em função dos motores maiores, o que deu ao carro um visual mais agressivo. Como o A108, o A110 tinha um chassis de aço com carroceria em fibra de vidro. Esta configuração foi inspirada no Lotus Elan, sendo Colin Chapman uma grande fonte de inspiração para os designers da Alpine na época. O A110 foi originalmente lançado com os motores 1100 R8 Major ou R8 Gordini. O motor Gordini desenvolvia 95 cv a 6500 rpm.


O A110 conseguiu muita da sua fama no início dos anos 1970 como um voraz carro de rally. Após várias vitórias em rallyes na França no final dos anos 60 com os motores de bloco de ferro R8 Gordini, o carro recebeu o motor com bloco de alumínio do Renault 16 TS, equipado com dois carburadores de corpo duplo Webber 45 o motor TS desenvolvia 125cv às 6000 rpm, isso permitia o 1600S de produção a chegar à velocidade máxima de 210|km/h.


O carro alcançou fama mundial durante as temporadas de 1970-1972 quando participou do recém criado Campeonato Internacional de Fabricantes, vencendo vários eventos pela Europa e sendo considerado um dos melhores carros de rally de seu tempo, as suas performances notáveis incluem a vitória no Rally de Monte Carlo em 1971 com o piloto sueco Ove Andersson.


Após 1973, os A110 1800 Grupo 4 de corrida, foram vendidos a particulares na configuração de competição, completamente pronta a disputar provas, também nesse ano, com a compra da Alpine pela Renault, a casa mãe escolhe competir com o A110.


Com a equipe composta por Bernard Darniche, Jean-Pierre Nicolas e Jean-Luc Thérier e o "convidado" Jean-Claude Andruet (que venceu o rally de Monte Carlo em 1973) o A110 venceu a maioria das provas em que a equipe participou, dando ao Alpine o primeiro título mundial de construtores.


Além de ser construído na fábrica da Alpine em Dieppe, vários modelos do A110 foram fabricados por outros fabricantes ao redor do mundo.


Graças à parceria entre a Willys Overland e a Renault, uma versão do Alpine A108 com linhas do A110 foi produzido no Brasil sob o nome Interlagos; um jovem piloto chamado Emerson Fittipaldi pilotou um destes modelos em várias corridas da época.


O Alpine A110 foi também fabricado no México sob o nome Dinalpin, de 1965 até 1974, pela Diesel Nacional (DINA), que também produzia carros Renault sob licença. O A110 também foi montado na Bulgária como Bulgaralpine, de 1967 a 1969, em cooperação entre a SPC Metalhim (firma de defesa Búlgara) e a ETO Bulet (exportadora Búlgara), cuja colaboração também resultou em um carro chamado Bulgarrenault baseado no Renault 8.


Em 1974 o Lancia Stratos, o primeiro carro desenhado especificamente para corridas de Rally, estava pronto e homologado, ao mesmo tempo ficou claro que o A110 chegara ao limite de seu projecto, entretanto as várias tentativas de utilizar injecção electrónica não surtiram efeito na potência, em alguns carros foi adaptado também uma cabeça DOHC de 16 válvulas, porém o esta evolução sofria de problemas crónicos de fiabilidade.

Outras modificações foram também feitas no chassis com o uso de uma suspensão do A310, esta versão, homologada como A110 1600SC também não chegou a melhorar performance final. 

Entretanto, no cenário internacional o Lancia Stratos mostrava-se imbatível, tornando assim o A110 e muitos outros carros da época completamente obsoletos."

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Alpine A110 

Ei-lo em corte, era lindo:




Um grande abraço.

Pedro Costa

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